Teimosa (e um pouco orgulhosa) como sou, é natural que não podia faltar ao trabalho um dia, só porque tinha tosse e não me sentia 100% operacional, nem que fosse domingo ou feriado. Resultado: ja faltei 2 dias e vou ter de faltar pelo menos mais 2. :-( Moral da estória: assim que se sintam doentes, parem. É o melhor a fazer.
Mas o que interessa falar aqui é o atendimento médico alemão. É óbvio que não sei se o sistema funciona assim em todos os hospitais, mas no St. Josefskrakenhaus a coisa funciona bem. Imaginem a sala de espera do hospital de Faro com... 3 pessoas. E essas 3 pessoas eram eu, o Andy e o Markus (obrigada meninos, pela tradução, disponibilidade e paciência!). E agora imaginem uma enfermeira e um médico só para mim. E imaginem a enfermeira perguntar várias vezes se eu não me importo de tirar sangue, se tenho medo de o fazer, se costumo sentir-me mal nesta situação. E agora imaginem o médico a perguntar se me pode examinar (!!!), se me importo de fazer uma raio-X ("mas tens a certeza?", perguntou várias vezes e depois de lhe garantir que não estava grávida). Ok, pedi demais, não foi? Impossível pensar num hospital português sem pensar em caos e sem pensar em médicos que nem sequer nos ouvem.
Os médicos do hospital universitário de Freiburg estão em greve há 2 meses e meio (são muito mal pagos. Exemplo? Aqui na residência vive um urologista com 30 e tal anos e um filho. De certeza que não ganha o mesmo que um especialista tuga...). Como me dizia a Mafalda, eles que aprendam português e vão trabalhar para Portugal! Bem precisamos de verdadeiros médicos, não de homens e mulheres de negócios que exercem medicina...
Mas o que interessa falar aqui é o atendimento médico alemão. É óbvio que não sei se o sistema funciona assim em todos os hospitais, mas no St. Josefskrakenhaus a coisa funciona bem. Imaginem a sala de espera do hospital de Faro com... 3 pessoas. E essas 3 pessoas eram eu, o Andy e o Markus (obrigada meninos, pela tradução, disponibilidade e paciência!). E agora imaginem uma enfermeira e um médico só para mim. E imaginem a enfermeira perguntar várias vezes se eu não me importo de tirar sangue, se tenho medo de o fazer, se costumo sentir-me mal nesta situação. E agora imaginem o médico a perguntar se me pode examinar (!!!), se me importo de fazer uma raio-X ("mas tens a certeza?", perguntou várias vezes e depois de lhe garantir que não estava grávida). Ok, pedi demais, não foi? Impossível pensar num hospital português sem pensar em caos e sem pensar em médicos que nem sequer nos ouvem.
Os médicos do hospital universitário de Freiburg estão em greve há 2 meses e meio (são muito mal pagos. Exemplo? Aqui na residência vive um urologista com 30 e tal anos e um filho. De certeza que não ganha o mesmo que um especialista tuga...). Como me dizia a Mafalda, eles que aprendam português e vão trabalhar para Portugal! Bem precisamos de verdadeiros médicos, não de homens e mulheres de negócios que exercem medicina...
4 comentários:
Pois é, os médicos portugueses têm umas coisinhas a aprender... estão tão habituados a ser idolatrados e ao mesmo tempo conseguem ser tão desumanos e mal-formados que até custa a acreditar... mas são os que a gente tem. Infelizmente.
P.S. - Vê lá se te pões boa depressa : )
Hum.. aprender português para quê? eles nem precisam de nos ouvir...
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